Diário Olímpico #1: Cerimônia de abertura
Tudo bom leitores? Como estão?
Essa é a nossa primeira edição do DIÁRIO OLÍMPICO; hoje falando sobre a Cerimônia de Abertura! Organização
Temos que reconhecer, embora o país passe por diversos problemas econômicos e sociais, a enorme excelência da Cerimônia de Abertura. A intenção de contar a origem do Brasil há séculos atrás foi feita de modo perfeito, mostrando a colonização portuguesa, assim como a presença de
escravos africanos, imigrantes árabes e japoneses que até hoje enriquecem culturalmente o nosso país. Além disso, foi mostrada uma série de recursos tecnológicos e em 3D, mostrando a vivência do povo brasileiro nas comunidades e as descobertas, como a de Santos Dumont, que voou pelo Rio no seu 14 Bis. O Hino Nacional teve a suave e inteligente interpretação de Paulinho da Viola que cantou e envolveu o público.
Segurança
A segurança, tão temida pelos visitantes do Rio que visavam os consequentes ataques terroristas pelo mundo e problemas internos da cidades, foi de extrema agilidade.
Destaques
O destaque vai, é claro, para os arcos olímpicos que foram formados a partir de sementes que os atletas foram colocando em urnas, que depois tornaram-se grandes atrativos visuais. Temos que ressaltar também a multi funcionalidade das fantasias, cenários e estruturas, que deram vozes a diversos contextos históricos e culturais. E também as participações de Marcelo D2, Zeca Pagodinho, Caetano Veloso entre outros artistas que representam a “filosofia musical” do nosso país. Todos esses fatores contribuíram para a mostrar e destacar a cultura brasileira para o mundo!
Tocha e Pira Olímpica
A tocha percorreu todo o mundo e há semanas passou por muitas capitais brasileiras e a Cidade do Rio de Janeiro! Deixando todos os problemas de lado, a festa foi grande por onde esse Símbolo Olímpico passou. Falando da Pira: que mistério, não? Foi tudo escondido até o último minuto!
E para fortalecer a nossa emoção, tivemos a satisfação de ter Vanderlei Cordeiro acendendo a Pira; ele que sofreu o ataque de um padre Irlandês e não desistiu da corrida que participava e liderava. Conseguindo fugir do problema com a ajuda de torcedores que estavam no local, Vanderlei conseguiu chegar ao final da prova, a qual ficou em terceiro. Sem dúvidas ele representou o povo brasileiro que é batalhador e que “não desiste nunca”.
No Boulevard Olímpico, próximo ao Museu do Amanhã e em frente à Igreja da Candelária foi acesa uma outra Pira, dessa vez por um menino de treze anos que sonha em ser um atleta e atuar no Atletismo. A pira tem como símbolo o Sol, que durante todos esses 17 dias de provas vai iluminar a acender o espírito olímpico e esportivo de todos os atletas e participantes. Os movimentos giratórios de tal monumento surpreenderam o público, assim como todo o mundo.
A mensagem
A Cerimônia de Abertura dos jogos deixou um legado de sustentabilidade. A Terra, atualmente, sofre com grandes problemas, como o Aquecimento Global, os grandes desmatamentos e os diversos tipos de poluição: a do ar, dos rios, mares, entre outros. Poemas de Carlos Drummond de Andrade ligados a natureza, ao respeito e a preservação que devemos ter perante ao nosso “bem maior”, ganharam vozes interpretativas de Fernanda Montenegro e Judi Dench, que traduziu o poema para a Língua Inglesa. Além disso, foi perceptível na Cerimônia, a imensa abordagem na natureza. Cada país, em sua entrada, ganhou uma muda que será plantada e dará início a uma nova área de revitalização do espaço carioca.
Temos que ressaltar os grandes problemas ecológicos que a Cidade do Rio passa, como a poluição da Baía de Guanabara e o problemas dos transportes, que cada vez mais liberam gases poluentes na atmosfera. A iniciativa não pode ser de um país ou uma cidade apenas; a reversão só será possível com a ajuda de todos! Que essa Olimpíada seja um sucesso para o país e deixe um legado vitorioso para nós e para o mundo inteiro!
